9 de março de 2015

quando ela disse gosto tanto de ti, quis continuar a dizê-lo, como se entre essas palavras não houvesse respirar. entre os sorrisos de ambos, ela sorria também ao silêncio dele e à distância que com ele mantinha, como se a honrasse, apesar de sofrer com cada despedida, porque ele já não podia ouvir o que não tinha suspensão. a única esperança (a coisa mais estável da vida, porque nela se inclui a esperança, ou a indubitabilidade, da sua própria destruição), era que por um momento, um momento, ele soubesse que era inteiramente amado.