no interior de todos os fogos
vigia-nos
um ígneo jardim negro
cujas artérias
amplamente secretas
tocam o fôlego
que assusta as mãos
tudo dorme
um sono múltiplo
onde o verbo desemboca na morte
que toca a boca
e a luz sobe
como uma mulher madura
parada e insondável
treva de som