como um pequeno sono sem sobressaltos, o inverno passou suavemente, com três dias de chuva intensa e trovoada passados inteiramente em casa a ler. a delicada rotina das estações impõe-se, o tempo foge e, quase sem darmos por isso, deixa em nós a sua marca. continuo a perguntar-me pelo que sou, mas já não pelo que serei. o passado está no seu casulo, o futuro é hoje e nem a alegria nem a tristeza o corrompem.