15 de outubro de 2016

para onde desapareceu a minha alegria? resplandecente, surgia sem mancha e contagiava todo o o universo. agora a ansiedade e o medo substituem-na, o pragmatismo da existência contaminou-me e a alegria surge como uma ameaça, cheia de sinais de alarme. gostaria de nascer outra vez, diz a mulher finalmente a envelhecer. tudo ficou cheio de palavras: que fiz eu?