8 de setembro de 2016

sonhos

1. eu e outras duas pessoas, não sei quem, saíamos de um lugar onde havia árvores e onde estávamos a fazer qualquer coisa como se na vigília. em certo momento entramos uma a uma numa sala branca e suja com um ringue de boxe branco, primeiro um rapaz, depois eu e depois um homem mais velho. quando entramos nessa sala estamos transformados em demónios, lascivos e cada um com uma cor, verdade, rosa e azul, vestidos com um roupão de turco branco. subimos (portanto, os demónios) para o ringue como se fosse um desfile e olhamos uns para os outros. movemo-nos languidamente e deitamos a língua de fora. depois, guiados pelo mais velho, saímos da sala para a natureza por outra porta, atrás da qual está uma floresta. acordo sem saber o que sou.

2. era um de seis filósofos gregos, velhos, com vestes compridas e azuis, como se fossem feitas de vidro, e estávamos num dos lados de uma rocha com um lago no meio a falar para uma multidão com um discurso muito enigmático. depois estava num grupo a participar num festival de música importante no estrangeiro e havia muita loucura e bebida por todo o lado e eu não bebia mas tinha óculos de sol. a minha banda ganhava um prémio e eu não estava nada à espera e não tinha agradecimentos.

3. era um edifício cujo interior era feito de plástico branco. eu ganhei qualquer coisa e ele transforma-se em madeira, uma madeira especial de que não recordo o nome, que vi uma vez numa caixa há cerca de 20 anos, muito suave, cheirosa e cor de rosa. nisto, rapidamente no edifício de madeira alguém me persegue para me matar e eu subo e desço escadas interminavelmente, escadas em caracol, apertadas, tetos baixos e sobretudo uma particularidade nos degraus, que são esculpidos em vários losangos. por cima há um terraço, mas eu só consigo subir e descer degraus dentro do edifício. o que quer que seja que me persegue, tem qualquer coisa de monstruoso, são vários, uma espécie de lagarto-pessoa, com as cabeças grandes e olhar zangado. não sei em que parte do edifício, passou-se qualquer coisa com uma amor de infância, creio que tinha a ver com o que ganhei. estava num grande namoro com ele e pensei «afinal, depois de tanto tempo, ainda veio a gostar de mim» (acabou de me aparecer a fotografia dele à frente e lembrei-me disto, não o via há anos).

4. era uma conferência sobre linguagem em que cada um, em vez de dossiês, iria receber a língua dos pássaros.