6 de junho de 2016

um olhar de impotência, quase cómico. haverá lugar para mim? ter um lugar, como todas as histórias, ao invés de estar apenas em decomposição, embora com muito apetite. sou uma garça entre as garças; não que seja elegante, mas porque as garças são todas iguais. o fim chega sem dizer água-vai e a rapariguita que dorme na enxerga debaixo da figueira, ainda sonha em dar voz ao que tem no coração.