23 de abril de 2015

num trabalho de estatística leio a meio de uma frase: a simetria (ou anonimato) e faz-se luz.
ainda ontem, a meio de uma conversa com um amigo, me deixei sobressaltar ao proferir as palavras de que toda a gente gosta, quer dizer, do comum, sobressalto de espanto, como em criança acontecia frequentemente perante expressões da minha avó, cuja audição, para grande suplício dos adultos, me impedia de comer, de falar e me fizeram descobrir o riso. estas formas, que regulam o juízo e a condição de possibilidade do conhecimento, parecem ter a mesma origem. mas não é isso que me atrai nelas. o que me atrai é a resposta da minha sensibilidade a cada uma delas, que as constitui em última análise numa dupla sobreposição de oposições.