8 de agosto de 2014

Parte-se sempre no momento certo quando não se deixa nada para trás e se sabe que não se regressa. Cansaço de ter curvado o corpo sobre a terra, felicidade de não ter nada, nem mesmo um horizonte para a viagem. Partir sem horizonte, partir de si próprio, sem comoção nem esperança. Nem canto nem ardo como a Fénix, apenas me dispo e mergulho em águas demasiado antigas, que a tudo renovam e me conhecem.