29 de julho de 2014

Até Salomão, o Amado, cercou Jerusalém de muralhas e recebeu tributos em troca de uma sabedoria que os profetas declararam ser divina.
Até Salomão, o Justo, deixou que a ambição e o amor maternos, que não retêm mácula, o levassem ao trono, purificando-o do sangue daqueles que por direito o reclamaram.
Até Salomão, o Pacífico, arrancou da terra os ciprestes para revestir o chão do Templo, dando-lhe o seu próprio nome.
A Rainha de Sabá deixou-se deslumbrar pelo seu palácio e glorificou o Rei de Israel mas o seu reinado soçobrou perante o maior de todos os enigmas.
Nenhum império prevalece sem o trunfo da hipocrisia.